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Ele pensava ser o Super-Homem




O homem que era o Super Homem.






Esse filme é um puta exemplo que, para um filme ser bom, não precisa estar no mainstream, nem ser cult, ou ter super produção, nem porra nenhuma. É visível que o orçamento desse filme não é um dos mais altos, o filme não tem nenhuma fama de cult, muito menos é conhecido, mas é lindo!



O longa fez uma ótima mistura entre o drama e a comédia. A trama gira em torno de um personagem que acredita ser o próprio Super-Homem! Quando ele salva uma jornalista, ela começa fazer uma reportagem sobre ele, acompanhando-o as loucuras e boa ações que o malucão fazia. Aos poucos ela acabara vendo o motivos pelos quais levou ele a se tornar assim e tudo mais. Tão emocionante quanto engraçado!






É interessantíssimo o modo de olhar o mundo que o "Super-Homem" tinha. Tratava o mundo e o sistema como "vilões", e dizia que eles era os responsáveis pelo esquecimento das pessoas em ajudar uma as outras. Ao decorrer da história, quando fica claro o motivo pelo o qual ele acredita ser o Super-Homem, o filme perde um pouco o seu tom cômico, aumentando a carga dramática. Além do quê, o filme é baseado em fatos reais.



Aliás, esse filme foi uma dica do meu amigo Lucas Emo! Valeu, meu brother!



E ao som de Trippy Wicked & The Cosmic Children Of The Knight, tocando I Wanna Be, boa noite pra vocês!



Honk n' Skronkin!

Honkeyfinger.



Apesar de conhecer o som desse cara faz pouco tempo, realmente me chamou a atenção e tinha que vir aqui, e falar um pouco dele.


Honkeyfinger, é uma banda de um cara só. Tá. Daí, você me pergunta, "por que você não chama ele de cantou, então?". Poxa, o cara toca steel guitar, gaita, bumbo, panderola, e faz uns efeitos bem viajados no meio da música, e sim, ele também canta! Não dá para chamar ele SÓ de cantor, né?


O som dele, é o que chama de punk blues. Mas eu não concordo, acho essa termologia muito nada a ver. Mas então tá, que estilo de música ele toca? Imagine um blues, com tudo o que há de bom. É apensar um cara, tocando gaita com um trimbre à la Little Water , guitarra com slide e afinações abertas, bumbo e uns contratempos que remete bem ao blues delta. Bom, só assim, já seria ótimo. Mas vai um pouco além. O cara canta berrando igual ao um louco e tem uma certeza tendência à fazer um som experimental.


Escuta ai! Daí, me diz o que achou.



Bom, e escutando esse cara aí, tocando a própria música do vídeo, True Believers, boa noite pra vocês.

Wes Montgomery




Bom, eu não sou um dos maiores conhecedores de Jazz, mas posso dizer que curto um bucado. Mesmo com a minha falta de saber, quis falar sobre, um pouco. Então resolvi falar um pouco de um dos caras que eu mais curto desse gênero, o Wes Montgomery.


John Leslie Wes Montgomery, mais conhecido apenas como Wes Montgomery, começou a tocar guitarra com 19 anos, e 6 meses depois, o cara já era profissonal, e hoje, é considerado um dos melhores guitarristas de jazz da história!


Com sua formação, composta por um orgão, bateria e Montgomery na guittar, chamada de Wes Montgomery Trio, fizeram vários covers dos Beatles. Ah, tenho que dizer: ficou melhor que Beatles. hahaha!


Num geral, é um som cheio de contratempos rítmicos, acordes dissonantes e, de um modo geral, um som bastante voltado a improvisação. Não sei se é o caso de chamá-lo de free-jazz ou avant-jazz. Mas, bom, isso não importa, o que vale é o som que é do caralho.







Com todo o respeito aos chamados "guitarristas virtuosos", mas Montgomery, com sua semi-acustic Gibson L-5CES, com apenas um captador, tocando só com o polegar, deixa qualquer um deles no chinelo.


Bom, ouvindo ele tocando Blue 'n' Boogie, termino esse post, e boa noite pra vocês.

Voando sobre um Ninho de Cucos

Um Estranho no Ninho.


Olha, não sei explicar, mas esses foi um dos filmes que mais me trouxe emoções possíveis. Felicidade, tristeza, dá vontade de rir, outrora chorar, etc.


O filme é uma adaptação de um livro homônimo (que eu não li AINDA), que conta a história de um malandrão, feito pelo Jack Nicholson, que foi preso, e para não ir para a prisão, ele alegou esquizofrenia. E lá, no hospício, ele começa criar laços de amizade com os internos. O que acaba incomodando bastante a enfermeira chefe, com sua postura extremamente enérgica. Assim, geram conflitos, ótimos momentos e muitas reflexões - tanto para os personagem, quanto para quem vê o filme.


A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, do Oscar, entregou cinco prêmios (melhor filme, melhor roteiro adaptado, melhor diretor, melhor ator e melhor atriz), das nove indicações que o filme teve (melhor ator coadjuvante, melhor montagem, melhor fotografia e melhor trilha sonora). Venceu também mais seis Globos de Ouro e mais uma porrada de premios. Bom. Se minha opinião não vale muito, tá aí o Oscar e derivados, pra provar alguma coisa.


Bom. Eu não sou um grande conhecedor de cinema, e concordo e muito com as palavras da minha amiga Michelle, quando falou do Cisne Negro. Prefiro deixar as especificações técnica de lado, e dizer é que o filme é lindo pra caralho.





Bom, ouvindo uma indicação da Michelle também, um tal de Jason Simons, tocando I Let It Go, que dou um boa noite.

Uma particularidade na carreira de Zakk Wylde




Muita gente conhece o Zakk Wylde através da sua carreira com o Ozzy Osbourne, ou com o Black Label Society. Mas não para só por aí, o cara já fez um porrada de participações em vários álbuns e tudo mais. E pra quem não conhece, Zakk Wylde é guitarrista do Ozzy desde 1988, após a saída do Jake Lee. Wylde ficou famoso por usar afinações baixas, muitos harmônicos artificiais nos riffs utilizando as cordas graves, pela sua influência de southern e pelos solos maravilhosos! (tá, eu sou fã mesmo).




No começo dos anos 90, para mim, foi a sua melhor fase, à exemplo de álbuns como No More tears, No Rest for the Wicked e o álbum homônimo do Pride & Glory. Mas o álbum que mais me chamou a atenção em toda a sua carreira, foi um álbum solo chamado Book of Shadows.



Book of Shadows foi gravado em 1996, logo depois de ter gravado o Ozzmosis. Simplesmente, é algo único na carreira dele, e agrada tanto os fãs do Zakk, como aqueles que não curtem o estilo que ele sempre fez, pois nele, você pode esquecer totalmente o Zakk Wylde com guitarras extremamente distorcidas e milhões de harmônico; o álbum quase inteiro acústico, com uma boa levada southern.







Bom, eu não coloco link pra baixar, mas procurem! De qualquer forma, fiz questão de colocar uma das canções desse álbum, aqui. O nome dela é Dead as Yesterday







E é escutando a primeira faixa desse álbum, Between Heaven and Hell, que dou a todos, um boa noite!

Ideias são à prova de balas




"Em V de vingança, não há muitos personagens alegres e descontraídos; e é pra gente que não desliga a TV no horário do noticiário" (David Lloyd)

















É com essa frase que o David Loyd, ilustrador do comic book V de Vingança, termina o seu prefácil. Não é difícil de se imaginar que daí em diante vem coisa boa!







V de Vingança, foi lançado, em sua primeira versão, em 1982, porém, a versão completa só chegou ao público em 1988. A história se passa num pseudo-futuro, em 1997, na Inglaterra dominada por regime totalitário após uma guerra nuclear. Neste contexto, surge um mascarado, que se autodenomina "V", opondo-se à este governo, lutando pela liberdade e justiça para o povo inglês, começando por explodir as casas do parlamento inglês.










A inspiração de V para tal feito, foi a Conspiração da pólvora, quando um um grupo de católicos tentaram por diversas vezes derrubar o poder aristocrático e matar o rei Jaime I. Uma dessas tentativas mal-sucedidas, foi explodir o parlamento inglês, no dia 5 de novembro, planejado por um especialista em explosivos chamado Guy Fawkes, o V que tem sua máscara inspirada nesse cara aí.










A história foi escrita por Alan Moore, um cara bem louco, autor de histórias em quadrinho como The Watchmen, Do Inferno, Constantine e até alguns capítulos do Batman. Apesar de V de Vingança ser uma ficção, assim como o livro 1984 de George Orwell (do qual, Alan Moore faz alusões), a obra traz uma boa crítica à perda da cultura e a dominação da sociedade através do poder político e meios de comunicação de massa. Até mesmo na semelhança entre Adolf Hitler,e o personagem Adam Sutler, até no nome (rá! pegou?).







O quadrinho foi escrito num momento bem propício, a Inglaterra estava implementando o sistema capitalista neoliberal, e o comunismo comia solto na União Soviética com Stalin. É possível ver que V de Vingança, não só faz críticas à tais diretrizes políticas não trazem nada de bom para sociedade, mas também como o conformismo geral diante disso.
















Tanto o quadrinho quanto o filme são ótimos, e obviamente, por se tratarem de formatos diferentes, as abordagens são diferentes, o problema é que a a adaptação cinematográfica passou um pouco da dose; mudou muitas coisas, tirou ótimas cenas e diálogos, e tornou porém não deixou de ser uma bela obra, com seus efeitos visuais e tudo mais, entretanto, agora consigo entender porque Alan Moore não aprovou aprovou a adaptação, que, diga-se de passagem, ele não aprovou nenhuma até hoje!







Bom, e ao som do Pride & Glory, tocando Troubled Wine, boa noite a todos!







Quando tiver que atirar, atire, não fale



A trilogia dos Dólares.


Sinceramente, para mim, é uma das melhores trilogias da história do cinema (e que ninguém venha discutir comigo sobre isso, é só a minha opinião, rsrs).


A trilogia dos dólares é constituida por três filmes, os títulos em português são: "Por um punhado de dólares" (1964), "Por uns dólares a mais" (1965) e "Três homens em conflito"(1966). Os três filmes são de Western spaghetti, que são filmes de Faroeste feitos por diretores italianos. E engraçado é que apesar de serem histórias que retratavam o pseúdo-cotidiano do velho oeste americano do século XIX, todos esses filmes foram gravados nas regiões desérticas da Alemanha, Espanha, França e, é claro, da Itália.


O filme conta com a direção do Sergio Leone, a trilha sonora de Ennio Morricone e o Clint Eastwood como protagonista, que faz os três filmes com boa dosagem de anti-heroismo. As história dos três filmes, não tem uma relação direta, mas todas tem um pistoleiro sem nome, vivido por Eastwood, às vezes chamado de Joe, às vezes chamado de Joe, às vezes chamado de Blondie ou as vezes é só chamando "Ow, malucão! Chega ae!", tá bom, a última foi brincadeira. Mas o legal é que não é só nessa trilogia quem tem esse "Pistoleiro sem nome", mas sim é vários outros filmes do gênero, por exemplo "O Estranho sem Nome" (High Plains Drifter), de 1973, e O "Cavaleiro Solitário" (Pale Rider), de 1985; que também são com o Eastwood.







O tal do "Pistoleiro sem nome" inspirou muitos outros filmes como "Kill Bill" que tem "A noiva", a trilogia do Mariachi - "El Mariachi" (1992), "A Balada do Pistoleiro" (1995) e "Era uma vez no México" (2003) - que todos tem o Antônio Bandeiras fazendo o papel do "El","Manito" ou "Mariachi"; e por aí vai... Eu quero é mais tempo livre para ver os que eu ainda não ví! haha





Per un pugno di dollari
!




Ao procurar saber sobre o filme, descobre que "Por um punhado de dólares", foi baseado num filme japonês, que conta a história de um ronin, que nada mais é do que um samurai desaforado e metido a besta que não segue a um daimyo, que é o bigboos da turma dos samurias. Mas tá bom, isso nem importa tanto assim. O interessante é que o Eastwood se inspiror totalmente no jeito de interpretar nesse personagem, até mesmo no jeito meio calado e na maneira cínica e lacônica de falar.



A história se passa na cidade San Miguel, no México. A cidade é quase deserta, porque quase todo mundo morreu em nome de uma das duas gangues que divide a cidade, os Rojos, que eram contrabandistas de bebidas e os Baxters de armas. Daí chega o Pistoleiro Sem Nome na cidade, todo cheio de marra tirando onda, haha.




Gostei de uma frase que o Sergio Leone disse sobre o Clint Eastwood, disse assim:





"Eu gosto do Clint Eastwood porque ele tem somente duas expressões faciais. Uma com o chapéu e outra sem ele"



Per qualche dollaro in più!





"Por uns dólares a mais", o pistoleiro sem nome continua atrás de mais dólares (aí, como eu sou péssimo com piada). E depois de conseguir algumas recompensas, ele se depara com o Índio, que é assaltante de bancos meio pinél da cabeça. O lance interessante é que ele encontra outro caçador de recompensas, o coronel Douglas Mortimer, feito pelo fudidíssimo Lee Van Cleef. E é aí que a chapa esquenta!


Sergio Leone, certa vez, ao se referir ao Lee Van Cleef, disse:



“Os olhos dele fazem buracos na tela”



Il buono, il brutto, il cattivo



Como eu podeira começar falando desse filme? Eu poderia dizer que ele é do caralho. Então. Esse filme é do caralho! É o terceiro e último da trilogia. Por incrível que pareça, eu conheci esse filme por casua do Metallica! É porque, pra quem não sabe, todos os shows do Metallica, abrem com a música The Ecstasy Of Gold, que foi feita para esse filme, pelo ilustríssimo maestro italiano, Ennio Morricone.


Olha como a música é linda:







A tradução literal do nome do film é "O bom, o mal e o feio", que, na verdade, não é nada disso; e esse é o grande barato! A verdade é que não existe um personagem bom, outro mal e outro feioso, todos os personagens são uns grandes filhos da mãe! Os três estão à procura de uma fortuna em outro, onde um tenta passar a perna no outro até acharem o local onde está a bolada enterrada.


Bom, é claro que eu não pretendia contar história do filme, mas não tenho como não falar de uma, das últimas cenas do filme. Quando os três caras se infrentam num truelo. É uma das cenas mais fudidas do cinema, para mim. Fica um bom tempo mostrando os gestos, as armas, as mãos se mexendo e os olhos. É simplesmente incrível.








E eu poderia ficar aqui, continuando a escrever, mas só iria sair elogios. Enfim, quem não viu, veja, pois vale a pena!


Nada melhor do que ouvir Hank Willians, Hank III, Mataza, e Johnny Cash enquanto escrevia este post! haha E termino ao som do Motöhead, tocando Beer Drinkers And Hell Raiser, que diga-se de passagem, é ótima! Boa noite a todos.